domingo, abril 20, 2008

Ortográficamente de acordo!






MEU CARO Dia síguinte
Mincontro nas férias de dós més aqui mesmo neste Portugal na primera ves que lhe consigui . Gostei mesmo daqueles senhor afarar bem mesmo , tinha lá o Dotor Maôra más a Dotora Sexo , que sabem bém dos assunto mas principal dos principalmente mesmo eu gostei foi de ver aquele troncudo que diz que ele aí num tem nada a ver com política e que o que ele sabe só é ciéncia . Pra rusumo , cumo aprendi mesmo naqueles tempos em quinda era analfabeto e só sabia qum dia os deuses do hemisfero norte tinham mesmo inteligenca pra inventar esta cosa dinternet , topei mesmo cá pessoas que andam nas tácticas e nas estratégias pra consiguir conséquéncias .Náo se bem o quisto é . Mas vamos no assunto que mi trás aqui : uma coisa sáo mesmo os analfabeto da minha terra di Luanda , outra coisa é esses da Universidade Agostinho Neto , uma coisa é os sinhores pegarem em professores portuguèses e mandarem em todos os bocados do espaco onde se deviam falar portugués , outra cosa é aqueles que lhe querem o portugués bem longe , lhe preferem o ingrés , outra cosa é dinheiro pra isso que devia sair do bolso dos Estados de lingua portuguesa , mais ainda do brasileiro que está cheio dele , embora cum muitoss pobres que a gente vê na tv . Cumo em todos lados . Uma cosa é mesmo Portugal , esse grande Portugal do Pessoa mundial da esquina e do Camões das esquindivas do mundo das garinas . Uma coisa é mesmo alguém tentar cafricar alguém , outra coisa é com gravata e tudo aprender bem escrever com ponto ,virgula , chapéus, tilis , e outras cosa. Uma cosa é eu mesmo que tenho mania que no meu bairro lhes falo bem do português falado , outra cosa é mesmo português de escrita que nunca lhe consegui , mas ainda o protuguês da origem perfeito com todos os tiques e todos os taques. Mas meus senhor , mi disculpem ainda estar falar como cidádáo das rua do meu bairro . O probléma é só este : Lhe discutam benzinho , num importa com cidilha ou sem , num importa com précisas palavras de português ou não . Num mimporta que os do pórto lhe digam Maora , us di sáo tomé lhi digam Atêmanhã , us de meu bairro lhi digam Che não é de Guevara , u otro dos algarves u de Luanda lhe digam ténho ou na terra daquele loco qui dis o grado azoigô i foi atupêido . O quimporta é só três cosa , pra mim e pros meus que mandam a xingar que tás a ver a gente vai mesmo é farar francés , ingrés u chinés . Isto assim num tem conserto ou concerto , de piano ou de sapato num sé . O que minteressa é tudo mesmo da política e de quem manda na política . O resto que esses cientistas lhe discutam tudo o que quizerem , elaborem já um manual daqueles cum kilómetros de esplicassóes , mas parem só de falar de ciência na nossa frente . Neste cáso é Ciência Política precisa ! Eu só quero saber é três medidas de política :

1º quem manda na lingua de origem em Portugal é os professores portugueses , brasileros ou de Timor ou Caboverdianos e de Goa ;

2º quem pode arranjar manéra de consiguir alterar ou continuar a manter o Poder Político atual no domínio da língua de origem em Portugal ;

3º quem manda nas coisas do sentido pra que a gente escolha mesmo se quer o protuguês com não sei quantos centenas de milhões a falar no mundo do mundo ; ou se quer , como a Isabel de Lima , caté era Ministra e tudo e que dizia , quer dizer , diz , que as diferenssa vão cada vez ser maiores nas lingua de todos o antigo espaço imperial .

Nas Universidades dos cientistas e na rua . Por favor , bem rápido escolham só essas cosa toda da ciência proque a nós mesmo , éu mais os do meu bairro que lhaprendemos o protuguês de Portugal e procausa dos professores e da política já vão falando cumo João Melo , naquela mania do hábito da identidade , daqui uns ános , se num fórem rápidos em acordar , quer dizer , em fazér acórdo:

1º vos váo dizer vocês que querem protugues perfeito nas universidades ortogràficas que afinal suniram todos em volta do brasileiro como nova lingua principal no mundo e principalmente na ONU e eu e os do meu bairro alinhamos nisso pôs estrutura portuguèsa na lingua é tudo política nas nossas terras, vámos só infrente e é só acordar ortograficamente ;

2º vos váo poder encontrar nesses paises , todos saudosamente falando , no antigamente na vida , estou a imitar o Graca , uma lingua bem parecida no caboverdiano , em luta forte com os doutores lá do sitio que lhe preferem o brasileiro . Um fichado e o óutro aberto .

Proqué tudo uma cuestáo que fichar u di abrir . E quem vai escolher ? Se for aqueles Latinos que querem desarcordo e vão dixar a política mandar que angolano , brasiléro , moçambicano, caboverdiano , sáotomense ou timorenssse , mais macaista, perdão isso é nome dum português , macaenssse , váo ser luso -descendentes , claro que o portugués deles vai mesmo ser dado nas Universidades de todos os países do espasso imperial antigo , como o Latim . Especialistas em ...portugués . Mi podem dizer que ortografia , linguagem , lingua , sintase , morfologia , ortikultura , e essas outras ciéncias tódas é tudo pra sinhores de gravata falar e queu nada tenho cuisso . Mas náo me podem dizér que épocas num fazem mudar as fase de ensinar portugués . Há vinte anos éra mésmo priciso na minha terra , travar , travar , travar . Quer dizér : egigir o portugués . Agóra , cum diferenssas outras que separam pessoas por classe sócial bem mais fortes , cuidado , vai ser preciso dichar abrir outra vés . Assim ? Che . Intáo méus filho num podem prender o queu num séi , o portugués de Portugal que pode ser mésmo , com alianças aqui e ali , politicando mésmo , tér força mésmo pra impór cada uma das suas razóes , num é milhor céder no acessório pra manter a conquista da estrutura ...estrutura , méus ! , quaver uns latinos quandam , no século vinte um a dizer que política num é cum eles . Possa pá . Discurpa só . Isto tá dimás . Se num quers mésmo , oh meu , aliançamos todos , déxa só o Brasil inda mandar na política qua gente se alianca também pra lhes responder contra as telenovelas que todos dias estáo sempre conosco , mas vámos só pro futuro e deixamos o respéto na perfecçáo ,che...perfeí-
iissão , num lhe conssigo dizér. Bem .Meu Caro Dia Siguinte : fas só incontro entre os descendentes e décha só os latinos cu latim .

Tinha dito , discurpa, lhi dissi .
assinado
Um Ángoláno em portugali.

Faleceu em ultimo um dos primeiros







Morreu Aimé Césaire, o poeta da “negritude”
Aimé Césaire, 1913-2008
Uma das principais vozes na luta contra o colonialismo francês
Morreu Aimé Césaire, poeta da “negritude”
Aimé Césare, uma das principais vozes do Movimento Negritude, morreu hoje aos 94 anos, num hospital em Fort-de-France. O escritor de Martinica encontrava-se hospitalizado há cerca de uma semana devido a problemas cardíacos.
Ao lado do senegalês Léopold Senghor e Léon-Gontran Damas da Guiana, Césaire participou na corrente da “negritude”, um movimento político e literário criado nos anos 30 para combater o colonialismo e racismo francês. O autor do “Diário de um Regresso ao País Natal” dedicou toda a sua vida à poesia e à política, tendo sido presidente da Câmara de Fort-de-France durante 56 anos (1945-2001) e deputado (1945-1993).
Na comemoração do 94º aniversário de Aimé Césaire em 2007, o presidente francês homenageou o poeta, apelidando-o de “homem de acção”, “portador de uma mensagem de paz, de tolerância e abertura”, numa carta tornada pública pelo Eliseu. Contudo, a relação entre o poeta e Nicolas Sarkozy nem sempre foi pacífica. Em 2005, Aimé Césaire recusou encontrar-se com o então ministro do Interior numa viagem de Sarkozy às Antilhas,que depois viria a ser anulada. Finalmente, em 2006, o poeta recebeu o actual Presidente francês.
Além de poesia, Aimé Césaire tem uma vasta obra publicada nas áreas do teatro, ensaio e história. Em Portugal estão publicadas, entre outras, as obras “Discurso Sobre o Colonialismo” (1978) e “E os Cães Deixaram de Ladrar” (1975).
Filipa Cardoso
Fonte: Público
Aimé Césaire homenageado em únissono em França
Paris, França (PANA) - O Presidente francês Nicolas Zarkozy declarou quinta-feira que “toda França está enlutada” pelo falecimento na manhã do mesmo dia em Fort-de-France (Martínica) do escritor, poeta e político martiniquês, Aimé Césaire, aos 94 anos de idade.
“Quero saudar a memória de um grande poeta que adquiriu a sua notoriedade pela qualidade da sua escrita. Ele foi, com Léopold Sédar Senghor (primeiro Presidente do Senegal), promotor do conceito de Negitude”, indicou Sarkozy, associando a sua voz à homenagem unânime ao intelectual martiniquês.
“Pelo seu apelo universal ao respeito pela dignidade humana, à tomada de consciência e responsabilidade, ele permanecerá um símbolo de esperança para todos os povos oprimidos. Continuará a ser para nós todos uma das figuras emblemáticas da classe política ultramarina”, sublinhou.
Por sua vez, o secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia (OIF), Abdou Diouf, saudou “a memória de um homem que consagrou a sua vida aos múltiplos combates levados a cabo em todos os campos de batalhas onde estava em jogo o destino cultural e político dos seus irmãos de raça”
“Aimé Césaire manifestou admiravelmente nas suas escritas aquilo que uma ilustre figura do surrealismo qualificou de ‘talento de canto, a capacidade de recusa e o poder de transmutação’”, escreveu o ex-chefe do Estado senegalês, saudando “o homem que viveu a sua francofonia na abundância das suas obras”.
Para o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, Aimé Césaire ficará “o poeta e dramaturgo inspirado na negritude que ilustrará a vocação da França para o universalismo e os seus laços profundos com os Caraíbas, as Antilhas e o continente africano”.
“Para todos os combates que levava pela humanidade, Aimé Césaire foi, como ele próprio o desejava, nas suas primeiras obras “Cahier d’un retour au pays natal” (caderno de um regresso ao país natal), um judeu, um cafre, um hindu de Calcutá, etc”, disse Kouchner.
“França não o esquecerá”, assegurou o chefe da diplomacia francesa, convidando os institutos e centros culturais franceses no mundo a renderem nos próximos dias homenagem “a esta grande figura humanista valorizando a riqueza e a diversidade da sua obra”.
Num comunicado publicado em Paris, a Associação Parlamentar da Francofonia (APF) afirmou que, “ao exemplo do seu irmão Léopold Sédar Senghor, Aimé Césaire contribuiu para a existência de uma francofonia de diversidade, que respeita o génio dos povos”.
“Os parlamentares francófonos lamentarão este homem de letras, um dos grandes poetas do mundo francófono, ilustrador incomparável da contribuição das línguas e das culturas para a história universal”, estimou a APF.
Por seu turno, o primeiro secretário do Partido Socialista Francês (PS), François Hollande, sublinhou que Aimé Césaire defendeu, enquanto político, durante toda a sua vida, os valores da Esquerda.
“Ao longo dos seus mandatos de governador, deputado de Port-de- France, actuou ao lado dos que lutam pelo reconhecimento dos seus direitos e da igualdade social”, insistiu Hollande.
O presidente da Assembleia Nacional francesa, Bernard Accouye, anunciou quinta-feira ao fim da manhã que “uma homenagem particular” será rendida a 29 de Abril a Aimé Césaire que representou sem discontinuar a Martínica no Parlamento francês de 1946 a 1993.
Dramaturgo, poeta, ensaista e romanceiro, Aimé Césaire foi, com o senegalês Léopold Sédar Senghor e o guianês Léon-Gontran Damas, o fundador do movimento da Negritude, o orgulho de ser negro.
Convicto de que o combate deveria começar onde tomou raízes a opressão, Aimé Césaire tinha convidado as diásporas africana e antilhana a voltarem à “terra natal” numa colectânea de poesias intitulada “Cahier d’un retour au pays natal” publicada em 1939.
Depois publicou “La tragédie du roi Christophe” (A Trágédia do rei Christóvão”, uma peça teatral que se tornará numa clássica dramaturgia negro-africana”.
Fiel às suas convicções políticas iniciais, Aimé Césaire recusou-se a receber em 2005 em Fort-de-France Nicolas Sarkozy, então ministro francês do Interior, a quem atribuia a culpa de uma disposição da lei francesa que realça “os benefícios da colinização”.
Quando foi abrogado o artigo da lei controversa, Sarkozy acabará por ser recebido por ele dois anos mais tarde enquanto candidato da União para um Movimento Popular (UMP, partido no poder na França) à presidência da República.
Fonte:Panapress